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9 de ago. de 2006

Iluminismo

Iluminismo

A Revolução Gloriosa marcou o fim do absolutismo na Inglaterra, criando assim, um país burguês = tudo que existe de recursos (tanto no campo material, quanto no campo humano) seria usado em favor da burguesia, gerando acumulo de capital, o que faz da Inglaterra o país mais rico da Europa.
As burguesias dos outros países perceberam que os ingleses conseguiram abater o Antigo Regime = o rei é deposto, acaba o absolutismo, acaba a sociedade estamental e acaba o Mercantilismo. Então, eles tentam fazer a mesma coisa, sobretudo na França que é "grudada" na Inglaterra. Tudo que se faz na Inglaterra, reflete na França e a burguesia percebeu que se não tomasse uma atitude quanto à destruição do A.R., eles seriam destruídos, pois os ingleses vão acumular toda a riqueza existente na Europa e os outros países vão empobrecer, as burguesias vão à falência (se não há lucro, não há como viver dentro do sistema capitalista).
Desse modo, torna-se necessário derrubar o A.R. e o processo mais traumático foi na França. Os principais filósofos iluministas estarão na França, os pensadores econômicos também.
A burguesia surgiu no Mercantilismo e tinha espaço = criava cartas de monopólio, concessões, falta de concorrência; assim a burguesia surge e vai tomando os espaços, mas vai chegar um momento em que a burguesia está tão grande que ela precisa acabar com o Mercantilismo, precisa assumir o controle da sociedade que era tripartida (Absolutismo nada mais é que um feudalismo transformado)
As 2 primeiras camadas não fazem nada e ainda acabam com a riqueza do Estado, enquanto isso todo o resto da população tem que trabalhar para sustentar as outras 2 camadas. Então deve-se destruir essa sociedade e criar uma sociedade de classes.
Maquiavel, Hobbes, Bodin e Bossuet diziam que o rei devia ser absoluto, agora a burguesia tem que pagar para filósofos para que estes combatam os ideais absolutistas, criando outras filosofias (deve-se negar os princípios mercantilistas e defender a igualdade entre os homens).
O Iluminismo é o momento (corrente) filosófica que tem como base a Razão. E os dois filósofos que não são iluministas, mas serviram de fundamento para a racionalidade foram René Descartes e Isaac Newton, são eles que vão dar a base para que o movimento aconteça.
René Descartes: Descartes dizia que o homem deve desconfiar de tudo para poder acreditar em alguma coisa. Criou o método cartesiano para explicar um assunto através de um ponto racional. O sobrenatural não existe.
Isaac Newton: diz que tudo o que existe no mundo respeita as leis físicas = o sobrenatural não existe.

Filósofos Iluministas

No Iluminismo, os principais filósofos foram: Locke, Montesquieu, Voltaire e Rousseau. As idéias desses filósofos foram o lema que dirige a sociedade burguesa: "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". É com estes filósofos que se forma toda a estrutura social que vivemos hoje = a sociedade burguesa. Houve também os economistas que vão gerar o sistema capitalista liberal que vivemos hoje = o neoliberalismo.

John Locke: Locke foi um filósofo que atacou a concepção absolutista de Thomas Hobbes = o mundo vivia num caos, mas o homem criou o governo e formou-se a sociedade civil, essa sociedade foi feita em um acordo entre o governante e o governado e esse acordo jamais poderia ser rompido e essa impossibilidade de romper o contrato caracterizava o absolutismo. Locke concorda com a sociedade civil (o contrato), porém o contrato não só pode como deve ser rompido se o governante mostrar ser um mau governante = acaba o absolutismo. Se o rei é ruim, tira-o e põe outro. Isso existe até os dias de hoje.
O primeiro país que trouxe na sua constituição o princípio de Locke foram os Estados Unidos.
Locke também disse que os direitos individuais são dons, são nossos, ninguém pode mexer, as nossas habilidades e aquilo que conseguimos através delas também é nosso. Fala-se do individualismo das pessoas na sociedade e sobre a propriedade privada que pertence a uma determinada pessoa.
A teoria de Locke serve corretamente para a burguesia: direitos individuais assegurados, propriedade privada inviolável e a possibilidade de tirar os governantes se não estiverem atendendo a seus interesses.
Resumo: ataca Hobbes. Diz que podemos retirar o governante do poder se ele não estiver sendo bom; diz que a propriedade é um bem inviolável e defende o individualismo que cada pessoa tem.

Montesquieu: Montesquieu também vai combater o absolutismo, principalmente as idéias de Maquiavel = o rei pode fazer o que quiser, porque está acima das nossas regras morais e éticas. Montesquieu falava que isso está errado, porque quando uma pessoa detém todos os poderes na sua mão, essa pessoa faz mau uso do poder. Então ele diz que só se combate o poder com o poder, para isso deve-se fracionar o poder que é uno em três, então Montesquieu cria a tripartição dos poderes: 1-)Legislativo 2-)Executivo 3-)Judiciário.
Resumo: combate Maquiavel. dizia que o rei não podia ter poderes totais, porque ele faria mau uso do poder. Então, "somente o poder detém o poder" = cria-se a tripartição do poder em: executivo, legislativo e judiciário.

Voltaire: é o mais irreverente. Expõe sua filosofia em romances (mais fácil de ler). Ele diz que o Estado (monarquia) deve ser dirigido por um rei filósofo, ou então, um rei que tenha ministros filósofos, então ele defende a razão e os princípios iluministas para dirigir o Estado.
Resumo: ele defende a razão e os princípios iluministas par dirigir o Estado. O rei deve ser filósofo ou ter ministros filósofos.

Jean-Jaques Rousseau: Rousseau é o mais radical de todos, ao invés de ver os problemas da burguesia, ele vê os problemas do povo. Ele vai analisar as causas da pobreza e vai chegar à conclusão de que os problemas da sociedade na qual vivia eram causados pela propriedade privada (depois que ela veio, veio junto a pobreza) = isso vai contra os desejos da burguesia que defendia a propriedade privada, então Rousseau será um filósofo pobre (quem patrocinava os filósofos era a burguesia e como ele era contra os interesses desta, não receberá dinheiro).
Rousseau é um filósofo romântico, porque propõe a volta antes dos maus acontecerem. Por isso ele cria o mito do Bom Selvagem = o índio que vivia feliz e contente sem a propriedade privada. Esse mito pode ser comparado a uma criança que é pura, mas depois ela se torna ambiciosa (por causa da sociedade competitiva e da propriedade privada) e começam os problemas da sociedade.
Ele propõe a democracia = o governo do povo. É o único que fala em República (coisa do povo). "Devemos obedecer a voz da maioria". Ele é tão radical que vão considerá-lo o 1.º socialista, mas não foi. Socialismo só no séc. XIX (ainda está no XVIII).
Resumo: fala em igualdade social, democracia (o poder emanando da maioria), faz crítica à sociedade e à propriedade privada através do mito do Bom Selvagem.

Diderot e D'Alembert: eles vão juntar todo o saber burguês existente naquela época (fazem um convite a vários filósofos iluministas) em um Enciclopédia. Demoram 30 anos para fazê-la. Estando em livros, as pessoas que não podiam ver os filósofos, poderiam saber sobre suas idéias. Com isso, as idéias se espalharam com maior facilidade, ajudando a derrubar o Antigo Regime.
Resumo: vão juntar todo o saber burguês em uma Enciclopédia e fazendo assim, mais pessoas poderiam saber sobre as idéias dos filósofos e assim espalham os ideais para derrubar o Antigo Regime.

A sociedade (burguesa) na qual vivemos hoje é fruto das idéias feitas pelos filósofos do iluminismo que fazem uma série de idéias compostas na frase: "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".

Fisiocratismo

Os economistas do Iluminismo vão mudar o pensamento econômico que antes era mercantilista para que houvesse a transformação do capitalismo mercantilista para o capitalismo liberal (industrial).
A mudança começa com uma "escola econômica" chamada fisiocratismo = "das atividades econômicas que se baseiam na natureza só temos a agricultura". Então, defende-se a agricultura, combatendo o mercantilismo (comércio). O homem mais importante do fisiocratismo é o médico Quesnay = foi o primeiro que percebeu que existe um mercado, onde existe produção e circulação de mercadorias, de serviços e de pessoas.
Para Quesnay o Estado JAMAIS deve intervir na economia, mas no Mercantilismo o Estado sempre intervinha = monopólios, cartas de concessão, preços, quantidade, qualidade. Com isso, ele defende a Liberdade Econômica. Ele defende que a agricultura é a única atividade que gera riqueza = o comércio é estéril (não produz riqueza, ele só passa a riqueza de um lugar para o outro) e a indústria também é estéril (ela não gera riqueza, apenas transforma a riqueza já existente), já a agricultura, por exemplo: com um grão de milho formam-se 3000 grãos, isto é, criou-se uma coisa que não existia.
Quesnay diz que a economia deve funcionar por si mesma, dizendo esta frase: "Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui-même" (Deixar fazer, deixar passar, que o mundo vai por si mesmo) = liberdade econômica. Ele cria a "idéia da oferta e da procura" = quanto maior a procura do produto, maior o preço, quanto menor a procura e maior a quantidade de produtos, menor o preço. Se houver liberdade, produz-se e consome-se o necessário, há estabilidade do preço e equilíbrio.
Essas leis de mercado, Quesnay chamou de Leis Naturais = funciona como o corpo humano = sem um governo estabelecido = Ex.: respira-se involuntariamente = assim ocorrem as leis da oferta e da procura: elas acontecem!
Resumo: Quesnay defende a liberdade econômica, criticando o mercantilismo. Ele fala contra o comércio e a indústria, defendendo a agricultura. Fala que a economia é regida por leis naturais: "lei da oferta e da procura". Dizia que o Estado jamais deve intervir na economia.
Mas o problema é que Quesnay só é favorável à agricultura e da posse da terra, mas isso não interessa à burguesia = tem que falar bem da indústria, do comércio e é por isso que houve o avanço das idéias. Passa-se, então, do Fisiocratismo para o Liberalismo Clássico (agora são economistas) e o fundador é o escocês Adam Smith.

Liberalismo Clássico

Quesnay só é favorável à agricultura e da posse da terra, mas isso não interessa à burguesia = tem que falar bem da indústria, do comércio e é por isso que houve o avanço das idéias. Passa-se, então, do Fisiocratismo para o Liberalismo Clássico (agora são economistas) e o fundador é o escocês Adam Smith.

Adam Smith: Smith vai criticar o Mercantilismo e dizer a mesma coisa que Quesnay falou sobre a liberdade (ela deve existir). Ele disse que o Estado só deve intervir na economia para fazer o trabalhador trabalhar, pois para Smith: "O trabalho é a riqueza das nações" = Ex.: no Mercantilismo, Portugal possuía o metalismo (exploração de ouro e prata) e os metais vinham do Brasil, mas como Portugal não produzia nada, teve que comprar produtos da Inglaterra e ela é que ficou rica. O mesmo ocorreu com os EUA que tinham capacidade de produzir (trabalho). Com isso, se o trabalho é a riqueza das nações, então todas as atividades são abençoadas: a agricultura, a indústria e o comércio. Esse pensamento serve corretamente para a burguesia.
Smith ainda fez a idéia da Harmonia de Interesses = para Smith, o capitalismo geraria tanta riqueza que todo mundo ia ficar rico: "o homem, procurando seu lucro individual, inconscientemente traz benefícios para toda a comunidade". Ele achava que o patrão iria abrir um negócio e gerar vários empregos, mas há um problema, pois não se menciona o salário que, devido à ambição do patrão, seria muito pequeno. Smith só aborda a quantidade de empregos, mas não a qualidade do emprego: "buscando-se o lucro, causa-se a desgraça alheia". Portanto, essa teoria não acontece, não funciona, mas como a teoria é otimista, ela faz com que o trabalhador se confunda. Então, quando se diz que o bem estar sendo distribuído para todos e que o interesse do patrão está junto com o interesse do empregado, o trabalhador confunde a sua riqueza com a do patrão e vai cuidar bem dessa riqueza, mas o patrão sabe aquilo é só dele. Com isso, Smith é a favor do patrão (burguês).
Smith também dividiu o trabalho em partes (fases), antes o trabalho era artesanal (uma pessoa começava e terminava o produto), mas esse trabalho gerava produtos muito caros, em pequena quantidade e, às vezes, um diferente do outro. Com o trabalho em partes, cada trabalhador faz uma função e, assim, não precisa pensar para fazer o trabalho, torna-se algo mecânico e a produção vai mais rápida, com isso, o produto vem em maior quantidade para o mercado e mais barato, além disso, os produtos em série são iguais (com qualidades iguais), isso trazia competitividade (o produto do artesão não seria mais comprado); era bom para o patrão, mas o operário (trabalhador) teria que trabalhar bem mais para ganhar bem menos = favorece-sede novo o burguês.
Resumo: foi o introdutor do capitalismo liberal, ele falou várias coisas, entre elas defendeu a liberdade econômica, ele dividiu o trabalho em fases, falou sobre a Harmonia de Interesses ("o homem procurando seu lucro individual, inconscientemente traz benefícios para toda a comunidade") e todas essas idéias são favoráveis ao patrão.

David Ricardo: Ricardo já vive na época em que se viu que a teoria de Smith estava errada quanto à distribuição da riqueza = ela passou a ser concentrada nas mãos de poucos, mas Ricardo não vai defender o lado da população. Ricardo é um especulador = ele era professor duma universidade e quando ele entrava na bolsa de valores e comprava ações de uma pequena empresa, então todos achavam que era um bom negócio e compravam também, assim o preço das ações subia e Ricardo vendia as suas ações e desse modo ia ganhando muito dinheiro = essa é a chamada especulação.
Ricardo criou a Lei Férrea dos Salários = definia quanto deveria ser o salário do trabalhador = dizia que o salário deveria ser o suficiente para que o sistema se reproduza = trabalhador não pode morrer de fome, se morrer, é o fim do capitalismo = só funciona com duas coisas: com o Capital (dinheiro, prédio, máquinas,...) e o Trabalhador. Para manter vivo o trabalho, depende-se da comida, então o salário deveria ser o suficiente para comprar a comida e alimentar os trabalhadores e a família, com isso, se o preço da comida subir, o salário também deve subir e se o preço da comida descer, o salário também deve descer para que o trabalhador não se torne "vagabundo".
Ricardo também disse como se deve calcular o preço final do produto: deve-se somar o que gasta com matéria-prima, energia, desgaste do maquinário e o gasto com o salário, com essa soma se obtém o Custo, aí vê a procura do produto no mercado, se tiver grande procura, terá um preço maior e o Lucro será maior. "Custo + Lucro = Preço do Produto". Karl Marx dizia diferente: o salário do trabalhador deve ser o preço daquilo que ele produziu, com isso, o patrão não ganharia nada (ele não existiria) = socialismo.
Ricardo também disse sobre a Lei dos Rendimentos Decrescentes, isto é, quanto devemos investir na empresa para que não se tenha prejuízo, pois nos primeiros investimentos, os rendimentos serão grandes, mas depois, se investir mais, os rendimentos vão diminuindo até começar a perder dinheiro. Ricardo, então, traça uma margem de satisfação (ideal), se passar disso, os investimentos não passarão a ter o mesmo rendimento (rendimento decrescente).
Resumo: ele falou da Lei Férrea dos Salários, onde o salário do trabalhador deve estar relacionado ao preço da comida para que este não morra de fome. Definiu qual deve ser o preço do produto (custo + lucro) e falou da Lei dos Rendimentos Decrescentes que serve para calcular a quantidade de investimentos que um empresário deve realizar numa empresa para ter o máximo de lucro, evitando os excessos.

Thomas Robert Malthus: Malthus tinha como preocupação o crescimento da população. Malthus criou a Teoria Malthusiana = comida cresce em ritmo de Progressão Aritmética (1, 2, 3, 4,...) e a população em ritmo de Progressão Geométrica (1, 2, 4, 8,...), ou seja, em um momento vai haver mais gente do que comida e vai haver uma grande crise. E dizia que as guerras e as pestes eram boas porque limitavam o crescimento da população. Por haver mais pobre, ele é responsável pela crise, ele não consegue se conter sexualmente e tem muitos filhos. E para limitar os filhos, tem que se diminuir o salário.
Resumo: ele diz que faltará comida, pois enquanto a comida cresce em P.A., a população cresce em P.G.; e o principal culpado é o pobre, então deve-se baixar o salário do pobre para que este tenha menos filhos.

Jean Batista Say: Say cria a teoria de que tudo que é produzido, será consumido, então não deveriam haver estoques porque alguém sempre iria comprar o produto. Isso prejudica o trabalhador porque impossibilita de ser considerado um consumidor, portanto, o trabalhador não precisa ganhar altos salários para consumir também, porque sempre alguém vai comprar.
Essa teoria (Lei) de Say está errada e será negada várias vezes na prática. O melhor exemplo é a crise de 1929 (ocorreu um grande acúmulo de produtos que não conseguiram ser vendidos). Se o capitalismo não for monitorado e se não houver um Estado para controlar o pagamento dos salários e impedir que os salários caiam a um nível muito baixo, vai acontecer o fenômeno da Superprodução (muitos produtos que não serão absorvidos pelo mercado). Em 1929, o capitalismo passou pela sua pior crise, onde havia a superprodução e o subconsumo. Com uma crise, as ações caem, a moeda se desvaloriza, os produtos ficam estocados, etc..
Resumo: dizia que tudo que é produzido, será consumido = não existem os estoques, com isso, o pobre não é considerado um consumidor (outros irão comprar o produto), então não precisa ter salários altos.

John Stuart Mill: Mill vai falar contra o sindicato.
» O sindicato tem a função de amenizar a exploração do dono para cima dos trabalhadores.
Mill dizia que o sindicato faria greves e com as greves, ele dizia que muitos trabalhadores seriam demitidos para que se pudesse subir o salário do restante, mas esse restante que ficou teria que trabalhar bem mais para compensar a produção. Portanto, para Mill, o sindicato demite pessoas e faz com que outros trabalhem mais para compensar a produção.
Essa idéia está errada, ele contou essa estória para favorecer a burguesia, pois não haveria apoio aos sindicatos e não haveria greves, pois com greves, não há produção, nem dinheiro.
Resumo: ele diz que os sindicatos são responsáveis pelo desemprego e ele diz isso para que não haja greves, pois se há greve, não há produção, nem lucro.

Despotismo Esclarecido

Algumas idéias formadas pelo Iluminismo chegam aos ouvidos do rei (Antigo Regime). Os reis percebem que algo deve ser feito para se modernizar os seus reinos, então eles vão usar algumas idéias do Iluminismo para modernizarem seus reinos, por isso são chamados de déspotas (rei absoluto) iluminados. O problema é que quando o rei usa as idéias do Iluminismo, ele não pode aprofundar muito, porque senão ele acaba com o Regime Absoluto. Ele não vai poder usar as idéias de qualquer filósofo = Rousseau (defende a democracia), Montesquieu (divide o seu poder em três). Mas ele pode usar a idéia de Igualdade Jurídica = "a partir de agora o clero e a nobreza vão pagar impostos também e não só a burguesia e os servos (trabalhadores)", mas o imposto que era cobrado ao clero e à nobreza é muito pequeno quando comparado aos dos outros.
Alguns reis vão chamar pessoas mais inteligentes para dirigir o reino em nome deles = foi o caso de Portugal, onde o rei chamou o Marquês de Pombal, que vai tirar gastos, racionalizar a administração, melhorar a exploração do Brasil, etc..
Essas medidas não vão funcionar tão bem a ponto de impedir o fim do Antigo Regime, mas vão retardar o fim deste.
Resumo: foi uma tentativa dos monarcas europeus visando reformar o Antigo Regime, evitando sua decadência, mas haverá apenas um retardamento no processo.